quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Processo de Crucificação - Parte 2 (final)

Como prometido, voltarei a falar sobre o processo de crucificação, nesta postagem analisaremos de forma mais profunda os parâmetros da crucificação.

A Crucificação pode ser definida resumidamente no processo de negar a si mesmo.

  • Humilhação: É o processo de renunciar a reputação com o objetivo de tratar responsavelmente dos pecados, feridas e causas de maldição. Aqui é o ponto mais penetrante do conflito quando o orgulho tenta impor-se das maneiras mais variadas possíveis: desde um pretexto sutil e plausível de esquivar-se até uma rebelião agressiva. A primeira perspectiva de libertação vem de uma atitude de humilhação.
  • Confissão: É o processo de expor a uma outra pessoa o pecado, de forma pessoal ou intercessória. Este é o principio da colisão (bater de frente com o pecado, confrontar). É neste momento que a luz dissipa as trevas, que os anjos golpeiam os demônios e que a cruz triunfa sobre as maldições comunicando os milagres de Deus e purificando a atmosfera espiritual.
  • Arrependimento: Arrependimento não é convicção do pecado. A convicção do pecado faz parte do processo de arrependimento. Arrependimento também não é confissão. A confissão é apenas um outro passo extremamente importente em direção do arrependimento. Arrependimento se consuma na mudança, ou seja, não é apenas convicção ou confissão, é mudança, transformação de motivação e comportamento. "O que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia." Pv. 28;13
  • Perdão: Sem perdoar não podemos ser perdoados. Perdoar é um processo de enfrentar responsavelmente nossas feridas e ressentimentos. O perdão não é um sentimento, é um mandamento. Ele não brota do nada em nossas vidas, antes antes é um resultado de um perseverante processo de escolher o caminho da cruz. Quando realmente precisamos perdoar alguém, não iremos "sentir um desejo de perdoar", vamos na verdade sentir um desejo de esganar a pessoa que nos injustiçou. Precisamos renunciar estes sentimentos e ressentimentos perdoando a pessoa. Só da cruz é que podemos dizer: "Pai perdoa-os porque não sabem o que fazem".
  • Renúncia: É o processo complementar do arrependimento e confissão no sentido de desfazer e anular pactos, alianças, acordos, pedidos, rezas, crenças, etc. em relação às entidades demoníacas.
  • Restituição: É o processo de desfazer barreiras, devolver e restaurar aquilo que foi danificado, subtraído ou defraudado na vida de outras pessoas. Em se tratando de restituição, pecado oculto (na esfera dos pensamentos) se confessa ocultamente a Deus; pecado pessoal confessa-se pessoalmente, com a pessoa lesada; pecado público se confessa publicamente. Esta é a mais poderosa e eficaz arma para libertar a consciência.
  • Reconciliação: É o processo de desfazer as barreiras. A reconciliação geralmente engloba todos os aspectos mencionados anteriormente com o objetivo de reatar pessoalmente ou intercessoriamente relacionamentos rompidos e marcados por fortes barreiras de amargura, ressentimento, ódio, vingança, etc.

Todo evangelista ou evangelizador, precisa passar pela cruz de Cristo, que é a mais poderosa arma de libertação. Deus tem falado muito comigo a respeito de crucificação, de morte para nosso "eu". Estes são os 7 passos para a crucificação, passe pela cruz, assim poderemos afirmar como Paulo "Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim." (Galatas 2;20)

Existe mais uma arma da Cruz, a Intercessão mas esse é um assunto para uma outra postagem...

Que Deus os abençoe grandemente!

Um comentário:

  1. Parabéns pelo belo trabalho no blog. Já estou seguindo!

    Aproveito para lhe convidar a conhecer o meu blog, e se desejar segui-lo, será uma honra.

    Seus comentários também serão muito bem-vindos.

    Te espero lá!

    www.hermesfernandes.blogspot.com

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